quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Homenagem a Bento

I
A ficha inda não caiu
Parece que estou tonto
Para fazer um poema
Ou para criar um conto
Pois tudo o quanto fazia
Até mesmo a poesia
Bento era a vírgula e ponto

II
Era um amigo pronto
Para toda ocasião
Tinha um milhão de amigos
E era assim pra cada irmão
Sempre correto comigo
Porque Bento como amigo
Valia por um milhão

III
Dizem que os dedos da mão
Representam quantidade
E que cada dedo exprime
Um amigo de verdade
Se você tiver os dez
De amigos bons e fiéis
Pode rezar a vontade

IV
Porque hoje na verdade
Esta afirmação aceito
Perdi com a morte de Bento
O meu polegar direito
Na mudança dos perfis
Ganhei uma cicatriz
De saudades do meu peito

V
Era um amigo do peito
De fé e de sentimento
Um amigo toda hora
Amigo a todo momento
Quem a ele procurava
Solícito sempre encontrava
Com o sorriso de Bento

VI
Esse sorriso de Bento
Jamais se apagará
Em Maria e nos seus filhos
Ele continuará
Dona Helena e cada irmão
E em Clarissa sua paixão
Ele sempre viverá

*Poesia declamada na missa de sétimo dia de Bento